Um falso positivo em AppSec é um resultado de um teste de segurança que indica a existência de uma ameaça ou vulnerabilidade que, na verdade, não existe. Isso pode acontecer quando um sistema de segurança detecta um comportamento ou evento que parece suspeito, mas que, na verdade, é legítimo ou benigno.
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Entretanto, falsos positivos em segurança de aplicações podem ser causados por diversos fatores, incluindo erros de configuração, configurações excessivamente restritivas, problemas de compatibilidade, limitações técnicas e definições inadequadas de políticas de segurança.
Do mesmo modo, é importante que as equipes de segurança e desenvolvimento monitorem e analisem os resultados dos testes de segurança constantemente, para minimizar a ocorrência de falsos positivos e garantir que as ameaças reais sejam detectadas e tratadas adequadamente.
Ferramentas de análises automatizadas apresentam falsos positivos
Nesse sentido, ferramentas de análises automatizadas são e devem ser amplamente utilizadas para identificar vulnerabilidades e ameaças em um sistema. Sabemos que essas ferramentas podem ajudar as equipes de segurança e desenvolvimento a detectar problemas rapidamente e a tomar medidas para corrigi-los antes que possam ser explorados por atacantes.
No entanto, ferramentas como Network Scan, SAST, SCA e DAST podem apresentar muitos falsos positivos, e isso pode ser causado por diversos fatores, incluindo configurações incorretas da ferramenta, análises superficiais e até mesmo limitações.
Por isso, conhecer a proporção de falsos positivos é fundamental, pois permite avaliar o grau de confiabilidade de cada ferramenta de segurança, e isso possibilita uma percepção mais precisa de como funcionam e qual a margem de erro aceitável em cada uma delas.
Qual o impacto ao negligenciar esse processo?
Ferramentas mal operadas e com equipes pouco capacitadas podem trazer mais problemas do que soluções. Mas quais são os impactos, de fato, ao negligenciar o processo de verificação desses falsos positivos?
- Perda de tempo e recursos: Investir tempo e recursos em corrigir falsos positivos é uma perda de dinheiro/budget que poderia ser concentrado para outras atividades mais importantes;
- Atrasos no desenvolvimento: Corrigir falsos positivos pode atrasar o processo de desenvolvimento, reduzindo a velocidade de entrega de novos recursos e funcionalidades;
- Frustração e desmotivação: além disso, pode ser frustrante e desmotivador para os desenvolvedores e analistas de segurança, que podem sentir que estão desperdiçando seu tempo em atividades que não agregam valor;
- Falhas de segurança não detectadas: Ao se concentrar em falsos positivos, os desenvolvedores e analistas de segurança podem perder vulnerabilidades reais, o que pode resultar em falhas de segurança não detectadas;
- Reputação da empresa: Falhas de segurança podem afetar a reputação da empresa e a confiança dos clientes na segurança de seus produtos e/ou serviços.
Verificação de falsos positivos: o processo correto
Falsos positivos sempre existirão, o que é necessário é verificar se um resultado positivo em um teste de segurança é uma vulnerabilidade real ou apenas uma confusão. E isso garantirá que os recursos de desenvolvimento e segurança sejam concentrados corretamente e que as vulnerabilidades reais sejam corrigidas. Além disso, uma parte importante do processo para analisar esses casos é a priorização. Já sabemos que os falsos positivos vão existir, então como priorizamos a análise para perder o mínimo de tempo possível?
Para reduzir a ocorrência de falsos positivos, a análise de vulnerabilidades deve ser realizada de forma consistente e criteriosa. É importante estabelecer um processo claro de verificação de falsos positivos, definindo critérios objetivos para a classificação das vulnerabilidades identificadas. As revisões manuais são fundamentais nesse processo, até mesmo para identificar erros de lógica de negócios – coisa que as ferramentas não identificariam normalmente e deixariam passar.
É fundamental destacar que a análise de falsos positivos requer um processo contínuo e uma revisão periódica. À medida que novas vulnerabilidades são identificadas e novas tecnologias são implementadas, é essencial atualizar o processo de verificação para garantir a eficácia contínua da análise de vulnerabilidades.
Como o Automated Security Testing support pode facilitar esse processo
O processo de verificação e acompanhamento de falsos positivos, bem como a segurança contínua do desenvolvimento, pode ser um desafio para uma equipe que ainda não possui a maturidade e experiência necessárias para executar essas tarefas de maneira efetiva.
Do mesmo modo, aqui na Conviso desenvolvemos um programa de Automated Security Testing Support, que consiste em um disponibilizar um auxílio para a sua equipe. Nosso time realiza a revisão e a validação de vulnerabilidades encontradas por ferramentas de análise automatizada, validando falsos positivos, identificando quais descobertas são vulnerabilidades reais, notificando a sua equipe e permitindo a interação com nossos Security Experts, e tudo isso você acompanha e gerencia através da Conviso Platform:
Além disso, para uma melhor utilização da plataforma e das ferramentas disponíveis, a nossa equipe está à disposição para fornecer suporte técnico e treinamentos aos usuários, visando o aproveitamento máximo do potencial da Conviso Platform.