O mercado da tecnologia da informação cresce descomedidamente e sem qualquer previsão de retração, o que vem sendo excepcional tanto para a própria TI quanto para os segmentos dependentes da tecnologia. Tal crescimento, no entanto, traz consigo alguns desafios e tem como consequência o crescimento, na mesma proporção, do mercado do cibercrime, incitando na necessidade de se manter uma constante e eficaz gestão de vulnerabilidades.
O segmento da segurança da informação deve crescer em um ritmo anual de 8,5% nos próximos 5 anos, em virtude da corrida contra o tempo que as empresas vêm protagonizando para manter seus dados seguros de criminosos virtuais. As brechas de segurança em softwares e protocolos — conhecidas como backdoors — têm possibilitado invasões em massa pelo mundo inteiro, o que vem tornando o trabalho de desenvolver programas de gestão de vulnerabilidades bastante árduo.
Confira, neste artigo, os principais desafios do segmento e algumas práticas para vencê-los:
1 – Expansão dos segmentos e adoção de novas tecnologias
Paradigmas ainda pouco difundidos e que são tendências para os próximos anos — como IoT, BYOD, Cloud Computing e Big Data — vêm apresentando adoção cada vez maior pelas empresas, o que significa mais softwares, mais dados, mais fontes de informações e mais canais de trafego. Isso traz a necessidade de aprimorar os programas de identificação de vulnerabilidades, pois, uma vez expandida a estrutura tecnológica da corporação, o surgimento de brechas de segurança e ataques cibernéticos torna-se muito mais amplo e iminente.
2 – Captação de recursos humanos
Já é de conhecimento geral o grande déficit de profissionais qualificados no mercado de TI — que é de 92 mil no país, mas deve chegar aos 750 mil em 2020 — e o segmento da segurança da informação é um dos que mais sofrem com a falta de mão de obra especializada. A gestão de vulnerabilidades requer equipes multidisciplinares, tanto em assuntos de praxe — como redes, sistemas operacionais e bancos de dados — quanto nas novas tecnologias que impactam e agilizam a análise de ameaças, como o Big Data.
3 – Prevenção e reação na gestão de vulnerabilidades
O Brasil ocupa a 2° colocação no mundo do cibercrime, tendo registrado, em 2015, um aumento de 274% nas atividades ilícitas e perda de R$ 8 bilhões com fraudes virtuais. Estes dados são alarmantes o suficiente para evidenciar a necessidade de focar em prevenção.
No entanto, em virtude de diversos fatores, como brechas em softwares, falhas humanas e estrutura insuficiente, é grande a possibilidade de se sofrer um ataque. Desta forma, possuir parâmetros de reação a ataques — como detecção ágil — é tão importante quanto preveni-los.
4 – Auditorias e testes de segurança constantes e adaptáveis
Assegurar a integridade de toda a estrutura lógica e física envolvida no processamento de informações é crucial para qualquer empresa e, em especial, para as desenvolvedoras. Tecnologias surgem a todo momento e a adoção se dá pelos “dois lados da força”, ou seja, inevitavelmente, deverão ser realizadas auditorias e testes periódicos, os quais deverão ter seu plano de ação maximizado e aprimorado de acordo com as mudanças de cenário que ocorrerem na empresa e no mercado.
5 – Integração de recursos pessoais e computacionais
Por mais eficientes que estejam os processos que compõe o plano de gestão de vulnerabilidades da sua empresa, automatizá-los é sempre a melhor opção perante a alta demanda, pois, poupando a equipe de trabalhos complexos que podem ser realizados via software, os profissionais ficam aptos a trabalhar em prioridades que requeiram o olho crítico humano, aumentando a produtividade.
O setor de segurança de informação de uma empresa precisa se reinventar constantemente, pois o cenário deste segmento é extremamente volátil. Nenhum sistema ou software estará isento de vulnerabilidades e de ciberataques, mas, associados a uma estrutura de segurança efetiva, as falhas tendem a diminuir drasticamente. Gerir a segurança dos softwares através de um plano atualizado e sempre adaptado ao cenário do segmento é a melhor forma de manter os dados íntegros.
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