Os procedimentos de segurança são fundamentais para garantir processos operacionais confiáveis, isentos de falhas e vulnerabilidades. A automatização da segurança é a forma ideal de executá-los com maior eficácia, fazendo uso de testes de controle.
Veja como ela pode assegurar os melhores resultados no gerenciamento de erros e vulnerabilidades em aplicações:
As vantagens da automatização da segurança
Automatizar a segurança das aplicações permite que as operações de rotina ganhem mais consistência, especialmente aquelas mais repetitivas que causam estresse, gerando desgaste e comprometendo o nível de produtividade.
Além disso, automatizando os processos, os funcionários ganham mais tempo para se dedicar a outras tarefas mais estratégicas, relacionadas à atividade-fim da empresa, impulsionando o crescimento do negócio.
Curiosamente, apesar dessas vantagens, boa parte dos testes de segurança ainda é realizada de forma manual e no final do ciclo de vida do projeto, o que representa um atraso diante da evolução tecnológica e, consequentemente, afeta negativamente o potencial competitivo da organização.
A automatização reduz tempo, na medida em que elimina a necessidade de:
- trabalhos envolvendo papelada;
- inúmeras revisões de códigos;
- muitas assinaturas — procedimentos que abrangem muitas semanas e muitos meses.
Dessa forma, a automatização da segurança aumenta a produtividade, ao passo que aumenta a velocidade do processo e traz retornos mais imediatos.
Os testes de segurança e o desenvolvimento do software
Na verdade, os testes de segurança automatizados devem ser incluídos no processo de desenvolvimento e entrega do software.
Os testes automáticos favorecem a integração e o compartilhamento entre diferentes equipes, que podem aplicar os recursos de forma isolada, contribuindo para que toda a empresa — e não somente um setor — fique protegida.
É necessário automatizar a segurança desde o início do projeto, alterando os testes, comparando os resultados e permitindo que as equipes recebam feedbacks instantâneos.
Os cálculos manuais não são mais necessários, nem a espera pelos relatórios. As equipes podem identificar e corrigir falhas e vulnerabilidades de forma imediata, o que confere mais segurança aos dados.
A empresa consegue, assim, otimizar a segurança das aplicações no mesmo ritmo em que se desenvolvem os padrões tecnológicos e as ações dos hackers, sem que seja preciso submeter os procedimentos de TI a uma auditoria desde o início.
A automatização da segurança e o gerenciamento de riscos
A automatização permite aplicar os regulamentos e os protocolos de segurança em ambientes de larga escala, ou seja, envolvendo uma quantidade muito alta de servidores (na casa dos milhares).
Um dos mandamentos da segurança em aplicações é que qualquer bit deve oferecer algum valor. Isso ajuda a diminuir os riscos ao longo do tempo. Nesse sentido, ainda que a empresa implemente uma pequena quantidade de testes automatizados no começo do projeto e vá aumentando essa quantidade ao longo do tempo, os testes sempre oferecerão bons resultados.
Muitos gestores ainda consideram os testes manuais mais seguros, capazes de mitigar de forma mais efetiva os riscos. Entretanto, convém considerar que a automatização do processo, se realizada com frequência e consistência, tende a fornecer um resultado muito melhor envolvendo menos trabalho e custos.
É importante lembrar que os problemas que exigem intervenção do homem e entrada manual vão persistir, mas a automatização da segurança resolve aproximadamente 80% das operações repetitivas e de rotina, dando aos profissionais do setor de TI a oportunidade de dedicar mais tempo aos 20% das operações restantes que não podem ser resolvidas de forma automatizada.
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